sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

nstituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade




O Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade é uma organização não governamental – ONG – ambientalista, entidade sem fins lucrativos, que tem sede em Jaraguá do Sul, SC. Foi legalmente constituído no dia 05 de abril de 2003 na forma jurídica de “associação”, para institucionalizar o trabalho voluntário do casal Elza e Germano Woehl Jr. que, desde 1998, vêm desenvolvendo projetos de educação ambiental na região de Jaraguá do Sul, SC. Está incluída no CNEA - Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas, pela portaria 154 de 23/06/04 do Ministério do Meio Ambiente, publicada no Diário Oficial da União de 24/06/04, Seção 1, página 108.
O Instituto Rã-bugio atua em rede com escolas do ensino fundamental e médio para promover a Educação Ambiental focada na conscientização das crianças e adolescentes sobre a importância dos serviços ambientais das áreas remanescentes de Mata Atlântica, sobretudo na proteção dos mananciais e da rica biodiversidade.
A instituição conquistou o título de Utilidade Pública Municipal em 01/06/07, pela Lei nº 4.665/2007 e recentemente o título de Utilidade Pública Estadual em 02/04/2008, aprovado pela Lei nº 14.400/2008.
About us
Atlantic Rainforest: Its disappearance may have disastrous consequences
The RÃ-BUGIO Institute for the Conservation of Biodiversity is a non-profit and non-governmental organization (NGO). Created in 2003, the RÃ-BUGIO’s mission is to protect the remaining areas of the Atlantic Rainforest in order to save its rich biodiversity (which includes our main group of study – the frogs). RÃ-BUGIO’s activities began with Elza and Germano Woehl Jr.’s volunteer work, which have been developing research in conservation biology and environmental education projects in Jaraguá do Sul in Santa Catarina State (Southern Brazil) since 1998. The main goal of the Institute is to build awareness in the community about the forest biodiversity, especially the amphibian fauna, and provide an understanding of the importance of preserving the Atlantic Rainforest.

Action
The RÃ-BUGIO´s actions consist of protecting the remaining areas of the Atlantic Rainforest through a consistent environmental educational campaign. The proposed initiatives aim especially to the protection of its natural springs, which directly benefit the local community. The RÃ-BUGIO Institute also intends to engage people in their daily lives and bring the community to the forest. We believe that when people start to understand the importance of the Atlantic Rainforest, they will care enough to make an effort to protect it.

Support
With the support of two foundations, "Fundação O Boticário para Proteção à Natureza" and the "Fundacao AVINA”, among other companies, the RÃ-BUGIO Institute has already guided more than 10 thousand people on interpretative trails through the Atlantic Rainforest. 500,000 students have already participated in itinerant exhibitions about the amphibian fauna. More than one hundred lectures pertaining to the Atlantic Rainforest have been given to students and teachers around the area. Various scientific papers have been published as a result of research done with the participation of the Institute.

Do your part!
You can do your part to prevent the loss of biodiversity. Don’t buy wild animals or plants that have been removed from the forest! Whenever you want to appreciate them, you are welcome to visit the RÃ-BUGIO Institute. You’ll be astonished to seethe animals where they belong, in their natural habitat. You can also help prevent the destruction of the remaining areas of the Atlantic Rainforest by becoming a contributing partner of the RÃ-BUGIO Institute. The contribution is of any amount over U$50.00 a year, which can be made by bank transfer to the following account: Banco do Brasil S.A. Agência 2095-8 / Conta: 9.588-5
Your company/organization can also become our partner. In this case the minimum donation is U$2,000 a year.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Documentário sobre biodiversidade marinha é lançado em Santa Catarina

Temperatura da água e limites de distribuição são alguns dos temas.
O projeto, de 12 minutos, foi produzido em três meses no Litoral de SC.

Do G1 SC
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Estudo ampliou o número de espécies de esponjas citadas para as ilhas próximas a Florianópolis (Foto: Alcides Dutra/Instituto Larus)Estudo ampliou o número de espécies de esponjas citadas para as ilhas próximas a Florianópolis (Foto: Alcides Dutra/Instituto Larus)
Um documentário, que mostra a biodiversidade marinha em Santa Catarina, foi lançado em Santa Catarina. O trabalho expõe resultados de pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina com o auxílio de laboratórios parceiros nos últimos quatro anos. Temperatura da água, predação, limites de distribuição de organismos marinhos e ambientes de transição são alguns dos aspectos investigados.
O documentário foi feito pelo Laboratório de Biodiversidade Marinha do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e teve produção do Instituto Larus.
O projeto, de 12 minutos, foi produzido em três meses, com a participação de oito alunos de graduação e de pós-graduação da Universidade. Foram captadas 18 horas de imagens e 60 horas de pós produção. As expedições para captação de imagens foram feitas em áreas próximas da Ilha de Santa Catarina.
Corynactis sp, espécie próxima dos corais que ocorre em maior abundância na região mais ao sul (Foto: Edson Faria Junior/Arquivo pessoal)Corynactis sp, espécie próxima dos corais que ocorre em maior abundância na região mais ao sul (Foto: Edson Faria Junior/Arquivo pessoal)
“Conhecemos tão pouco o mar perto de onde vivemos.A fauna marinha de Santa Catarina é surpreendente: temos aqui o limite Sul de distribuição de organismos marinhos tropicais do Oceano Atlântico. Eles tendem a ser bonitos, coloridos – tanto os peixes como os corais”, comenta Alberto Lindner.
A estimativa do biólogo Alcides Dutra, presidente do Instituto Larus é de que cerca de um milhão de pessoas assistam ao documentário. “Trabalhamos primeiro a conscientização, para depois trabalhar a educação ambiental. O Instituto Larus nasceu de um projeto na UFSC em 1982 e se transformou em ONG – ele é filho da UFSC”, explica Alcides Dutra.
As investigações foram realizadas por meio do projeto de pesquisa Biodiversidade Marinha do Estado de Santa Catarina executado pela UFSC desde 2010, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, FAPESC. O vídeo pode ser acessado no site do Projeto Biodiversidade Marinha.

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Biodiversidade Catarinense: Características, Potencialidades e Ameaças

Biodiversidade Catarinense: Características, Potencialidades e Ameaças
Autor: Organizado por Lucia Sevegnani e Edson Schroeder
Editora: FURB com apoio da Fapesc
Publicação: 2013
Páginas: 250
Em 2009, uma dissertação da estudante Rosilda Stürmer despertou a atenção da professora do Mestrado em Ensino de Ciências Naturais Universidade Regional de Blumenau (FURB), Lúcia Sevegnani, para um problema que parecia dominar os livros didáticos de todo o país: em suas páginas, a Mata Atlântica aparecia sempre como um bioma devastado, quase extinto. Sobre Santa Catarina, então, as poucas informações se resumiam, muitas vezes, às florestas de araucárias do Planalto Serrano. “Percebemos que faltava uma boa base de informações para os professores ensinarem sobre o tema, para envolverem as crianças neste assunto”, relembra.
Em Santa Catarina, faltava. Com o lançamento do livro “Biodiversidade Catarinense: Características, Potencialidades e Ameaças”, organizado por Sevegnani e pelo colega Edson Schroeder, os professores do Estado ganharam uma ferramenta completa e atraente para aprofundar suas aulas sobre a fauna e a flora locais. E com informações recentemente reunidas pelo projeto “Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina”, que também contou com a participação de pesquisadores da FURB, um outro dado derrubou, pelo menos localmente, um mito sobre nossa Mata Atlântica: segundo o estudo, 41% do estado está coberto por florestas nativas, com formações em estágio médio ou avançado de regeneração.
Organizado em nove capítulos e 250 páginas, com muitas fotografias e ilustrações, o livro conta com a colaboração de diversos especialistas e aponta, além das ameaças aos ecossistemas catarinenses, as suas potencialidades econômicas, sociais e didáticas. A linguagem é voltada ao professor, que pode utilizá-lo em aulas de Ciências, Biologia, Geografia e outras disciplinas. Alunos de licenciaturas e engenharias também devem se beneficiar do material.
O território estadual foi dividido em três grandes vertentes: Atlântica (esta incluindo o Vale do Itajaí), Planalto e Oeste. “Queremos preencher uma lacuna. O material didático sobre a biodiversidade catarinense é, de maneira geral, muito superficial e vago. Com este livro, pretendemos melhorar muito o repertório dos professores sobre essa temática”, argumenta Schroeder. Especialista em Ensino de Ciências, ele acredita que tal conhecimento é vital para formar cidadãos com valores conservacionistas, capazes de compreender e atuar nas questões associadas ao meio ambiente e aos impactos causados pelo ação do homem.
Encantamento
Em uma sociedade cada vez mais urbana, o livro incentiva a reconexão de professores e estudantes com a natureza que circunda as cidades. “Temos cada vez menos contato com a nossa realidade ambiental. Observamos a paisagem natural como um mero manto verde, sem pensar em sua extrema importância para nossa qualidade de vida. O livro tentar trazer de volta este encantamento com a natureza local”, explica a professora Lúcia Sevegnani, que logo no início do livro escreve um artigo em que pede que as escolas voltem a abrir seus portões, tirem os alunos de um “estado de confinamento” e levem-nos para visitar parques nacionais, sítios, museus e universidades. “Pais, permitam que seus filhos saiam, há mais perigos dentro de uma casa com a Internet que num passeio pela floresta”, provoca a professora.
Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o livro também está disponível na Internet, gratuitamente, em versão PDF. Clique aqui e faça o download gratuito. O projeto de pesquisa contempla também cursos de capacitação para os professores das escolas que estão recebendo a publicação.




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Floresta com Araucária (Mata de Pinhais)

A região das araucárias principia no primeiro planalto, imediatamente a oeste da Serra do Mar, e estende-se pelos segundo e terceiro planaltos do Estado do Paraná e Laranjeiras do Sul, com associações florísticas da araucária.

Localização e Caracterização 

Localiza-se no sul do Brasil, estendendo-se pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região das araucárias principia no primeiro planalto, imediatamente a oeste da Serra do Mar, e estende-se pelos segundo e terceiro planaltos do Estado do Paraná e Laranjeiras do Sul, com associações florísticas da araucária. A região da araucária insere-se às partes mais altas das montanhas do Sul, nos planaltos, onde ocorrem até altitudes médias de 600 a 800 m, e em alguns poucos lugares em que ultrapassam 1.000 m. O limite inferior destas matas situa-se entre 500 e 600 m nos estados do Sul, sendo que ao norte este limite situa-se algumas centenas de metros acima. Nestas florestas, coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil, sendo dominadas, no entanto, pelo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).

Clima
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O clima da região é temperado, com chuvas regulares e estações relativamente bem definidas: o inverno é normalmente frio, com geadas freqüentes e até neve em alguns municípios do Rio Grande do Sul, e o verão razoavelmente quente. As temperaturas variam de 30ºC, no verão, até alguns graus negativos, no inverno rigoroso.

A umidade relativa do ar está relacionada à temperatura, com influência da altitude. Assim, nas zonas mais elevadas, a temperatura não é suficientemente elevada, diminuindo a umidade produzida pelas chuvas. As médias mais elevadas são resultados da influência oceânica sobre o clima e da transpiração dos componentes das matas pluviais existentes. Os maiores índices pluviométricos são registrados nos planaltos, com chuvas bem distribuídas.


Geologia e Relevo

O Estado do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul são formados, em sua maior extensão, por escarpas de estratos e planaltos que declinam suavemente em direção a oeste e noroeste. Apresentam grandes regiões geográficas naturais ou grandes paisagens naturais (Zona litorânea - orla marinha e orla da serra, Serra do Mar, Planaltos, Planícies costeiras, Serras Litorâneas e Planalto Ocidental).


Flora

No Planalto Meridional Brasileiro, com altitudes superiores a 500 m, destaca-se a área de dispersão do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que já ocupou cerca de 2,6% do território nacional. Nestas florestas, coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil, sendo dominadas, no entanto, pelo pinheiro-do-paraná. As florestas variam em densidade arbórea e altura da vegetação e podem ser classificadas, de acordo com aspectos de solo, como aluviais, (ao longo dos rios), submontanas (que já inexistem) e montanas (que dominavam a paisagem).

A vegetação aberta dos campos gramíneo-lenhosos ocorre sobre solos rasos. Devido ao seu alto valor econômico, a Floresta com Araucária sofre, há bastante tempo, forte pressão de desmatamento.

A Floresta com Araucária ou Floresta Ombrófila Mista apresenta em sua composição florística espécies de lauráceas como a imbuia (Ocotea porosa), o sassafrás (Ocotea odorifera), a canela-lageana (Ocotea pulchella), além de diversas espécies conhecidas por canelas. Merecem destaque também a erva-mate (Ilex paraguariensis) e a caúna (Ilex theezans), entre outras aqüifoliáceas. Diversas espécies de leguminosas (jacarandá, caviúna e monjoleiro) e mirtáceas (sete-capotes, guabiroba, pitanga) também são abundantes na floresta com araucária, associadas também à coníferas como o pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii). Encontram-se também freqüentemente rutáceas (pau-marfim – Balfourodendron riedelianum), euforbiáceas (tapexingüí – Croton sp.), solanáceas (fumo bravo – Solanum verbascifolium), urticáceas (Boehmeriasp. e Urera sp.), além de muitas outras espécies vegetais arbustos, lianas e ervas.

Este bioma possui uma grande riqueza de epífitas vasculares, a saber, bromélias, orquídeas, cactáceas, pteridófitas, piperáceas e muitas outras espalhadas pela Serra do Mar, na região de mata pluvial-tropical e nos capões de campos dos planaltos do interior.

Fauna
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É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de espécies animais, contando com indivíduos endêmicos, raros, ameaçados de extinção, espécies migratórias, cinegéticas e de interesse econômico da Floresta Atlântica e Campos Sulinos.
Várias espécies estão ameaçadas de extinção: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, e o tamanduá.

Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos.

Entre os principais répteis desse ecossistema estão o teiú (um lagarto de mais de 1,5m de comprimento), jibóias, jararacas e corais verdadeiras. Numerosas espécies da flora e da fauna são únicas e características: a maioria das aves, répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas nesse ecossistema. Nela sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas.
Ambiente Brasil

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Mata de Araucárias

Localizado principalmente na Região Sul, no Estado do Paraná e Santa Catarina, também atingindo parte de São Paulo e do Rio Grande do Sul. A vegetação predominante é a presença do pinheiro-do-paraná, além da canela e imbuia. Por conta do desmatamento, hoje essa mata possui apenas 2% da área original.

Mata de araucárias no Sul (Foto: Rede Globo)Mata de araucárias no Sul (Foto: Rede Globo)