quarta-feira, 11 de maio de 2016

Nova lei permite transporte de animais em ônibus em Florianópolis

Prefeito sancionou lei na última sexta-feira (6) e medida já está valendo.
Gatos e cachorros de até dez quilos poderão ser transportados.


O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, sancionou na última sexta-feira (6) o Projeto de Lei Complementar que permite o transporte de animais domésticos de pequeno porte nas linhas de ônibus municipais. A medida já está valendo desde a sanção. 
De acordo com a lei, é permitido o transporte de cães e gatos com até dez quilos. Cada usuário pode levar até dois bichinhos por viagem. A fiscalização fica a cargo dos cobradores de cada ônibus.
Cachorro Chiquito dentro de caixa para transporte na Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)Nos ônibus, animais deverão ficar em caixas de
transporte apropriadas  (Foto: Lílian Marques/ G1)
A medida é válida em todas as linhas que circulam no território de Florianópolis, tanto as convencionais, quanto executivas, desde que os animais cumpram as exigências da lei.
Segundo o vereador Tiago Silva, autor do projeto, a medida assegura um direito que é dos animais e dos próprios donos.
"Eu fui procurado no meu gabinete para debater essa questão em uma audiência pública. Muitos donos de animais não têm carro e assim não conseguem levar seus bichinhos ao veterinário, por exemplo. Acho que a medida contribui muito para a causa de direitos dos animais", afirma.
Ainda segundo o vereador, a lei é pioneira em Santa Catarina e as ideias da propostas foram baseadas nas Câmaras das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde o transporte já é permitido.
Condições
Para o deslocamento, os animais deverão ser colocados em caixas de transporte apropriadas durante a sua permanência no veículo, devendo ser colocados em local definido pela empresa e que ofereça condições de proteção e conforto.
Além disso, para ter o direito, o proprietário deve apresentar atestado de veterinário indicando as boas condições de saúde do animal, emitido no período de 15 dias antes da data da viagem.
A carteira de vacinação atualizada também será exigida, onde deverá constar, no mínimo, as vacinas antirrábica e polivalente.
g1globo
Postado por: Ygor I. Mendes

sábado, 7 de maio de 2016

Novo lote de vacinas contra gripe chega a Santa Catarina

Procura nos postos de saúde provocou falta de doses nesta semana.
Estoque no estado deve ser normalizado na segunda (9), segundo Dive.


Um novo lote com vacinas contra a gripe chegou a Santa Catarina nesta sexta-feira (6). São 414 mil doses, o suficiente para vacinar 20% do público-alvo da campanha. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o estoque do estado deve estar normalizado até segunda (9), como mostrou o RBS Notícias.
A grande procura nos postos de saúde chegou a provocar falta de vacinas em cidades como Joinville, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Tubarão e Florianópolis. Isso ocorreu principalmente depois do "Dia D" da campanha de vacinação, no sábado (30), quando os postos ficaram abertos por mais tempo.
Algumas unidades de saúde da capital tiveram as geladeiras reabastecidas na tarde desta sexta. Do início da campanha até a noite desta sexta, mais da metade do grupo prioritário havia sido vacinado, de acordo com a Dive.
"Em duas semanas, nós já vacinamos 67% da população alvo. Normalmente, nós levamos 30 dias para vacinar em torno de 90%. Então, nós acreditamos que até o dia 20 de maio nós tenhamos passado essa meta do ano passado tranquilamente", disse a gerente de Imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva.
Gripe no estado
Santa Catarina registra 26 mortes por gripe A e B este ano, segundo o boletim mais recenteda Dive, divulgado na quinta (5). No estado, 140 pessoas foram hospitalizadas com a doença.
Dentre as 25 pessoas que morreram com gripe A, cinco eram moradoras de Blumenau, quatro de Araranguá, duas de Guaramirim, duas de São José, duas de Joinville e uma em cada um destes municípios: Brusque, Lages, Sombrio, Balneário Barra do Sul, Orleans, Florianópolis, Praia Grande, Penha, São Martinho e Rio dos Cedros. Em Jaraguá do Sul, houve a morte por gripe B.
Das 26 mortes, 22 foram de pacientes que tinham algum fator de risco associado, como doença crônica, obesidade e idade avançada.
A gerente enfatizou que aqueles que têm doença crônica devem tomar a vacina. "83% dos óbitos estão entre pessoas com comorbidades [duas ou mais doenças no mesmo paciente]. São aquelas pessoas que têm doenças crônicas, que têm direito à vacina, que precisam se vacinar e que são o grupo que menos procura a vacinação neste momento".
Somente casos graves são notificados
À primeira vista, o índice de mortalidade de gripe A e B pode parecer elevado, mas é preciso considerar que todos os casos monitorados e divulgados pela Dive são de pacientes graves, explicou o superintendente da Dive, Fábio Gaudenzi.
É por essa razão que as gripes A e B têm, proporcionalmente, um número maior de mortes em comparação, por exemplo, com a dengue. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também é monitorada pela Dive, mas de uma forma diferente.
"Na dengue, todo caso suspeito é notificado. A maioria são casos leves, que não necessitam de internação, [a doença] tem uma quantidade pequena de casos graves", explicou Gaudenzi.
"No caso da Influenza, a Dive não monitora todos os casos de gripe, só os casos graves, de pacientes que estão internados. Precisa ter febre, tosse, dor de garganta e estar internado. Proporcionalmente, tem um número maior de óbitos", continuou o superintendente.
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Empresa é selecionada para fabricar radar meteorológico do Oeste de SC

Vencedora é alemã e deve construir antena por R$ 10 milhões.
Estado ainda não definiu empresa que construirá a torre em Chapecó.



A Defesa Civil de Santa Catarina anunciou na quarta (4) que uma empresa alemã ganhou o processo licitatório para construiu o radar meteorológico de Chapecó, no Oeste catarinense. O valor da proposta é de R$ 10.457.240 e, conforme a Defesa Civil, o instrumento deve entrar em funcionamento a partir de maio de 2017.
A proposta desta radar em Chapecó é conseguir prever fenomenos climáticos em 138 municípios do Oeste, incluindo Xanxerê, que foi atingida por um tornado em 2015. Até então, Santa Catarina possuia apenas o radar Lontras, no Vale do Itajaí, que cobre 191 municípios, ou 77% do território do estado, mas não alcança a região Oeste.
Apesar da avaliação da empresa ter sido finalizada, a segunda colocada, que é a mesma fabricante do radar de Lontras, ainda pode recorrer da decisão até sexta-feira (6). Ela propos fazer o radar por R$ 10.844.426. Com isso, o resultado definitivo da licitação deve ser publicado na próxima semana no Diário Oficial do Estado, segundo a Defesa Civil.
O radar deve ser construído na Alemanha e trazido em peças para o estado, para ser montado em Chapecó.
Torre ainda precisa ser licitada

A base de sustentação do radar, uma torre de cerca de 15 metros, será construída por um segundo fabricante. Conforme a Defesa Civil, empresas devem enviar propostas até esta sexta e a licitação poderá ser aberta na próxima semana.
Juntos, os radares de Lontras e do Oeste vão cobrir a maior parte de Santa Catarina. Porém, a parte da região Sul ainda fica descoberta. O governo já anunciou que trabalha para a aquisição do terceiro radar, móvel e que vai dar cobertura ao Sul.
Todo sistema integrado tem previsão de ser inaugurado em maio de 2017, com a finalização do Centro Integrado de Gestão de Risco e Desastres de Santa Catarina – CIGERD/SC, conforme a secretaria de Defesa Civil.


O custo deve ser de R$ 5 milhões. A estrutura será composta por cinco pavimentos, contando com o térreo, segundo a Defesa Civil.
São 4.198 m² de área. O prédio será erguido no terreno doado pela Prefeitura de Chapecó à Secretaria de Estado da Defesa Civil. O prefeito, Luciano Buligon, sancionou a lei que transfere o terreno para o estado na segunda (14).

Terceiro radar
Esse terceiro equipamento deve custar em torno de R$ 500 mil, com o benefício de poder ser deslocado em situações graves. Este radar será responsável por 19,29% do território catarinense, o que corresponde a  58 municípios do Sul.
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes