Há cerca de duas semanas Jurerê, em Florianópolis, tem um novo morador. O comandante de barco turístico, Koy Meirelles, estava na sua prancha remando até o barco quando deu de cara com o pinguim. “Na hora eu levei um susto, mas quando eu vi que era ele, então fiquei tranquilo. Ele é super brincalhão”, diz o comandante.
Desde então o animal não sai de perto do trapiche na praia. “Ele é o único aqui, tem todos os peixes só para ele. Acho que ele só vai embora se sentir saudades do bando”, brinca Meirelles. Quem tem observado o pinguim diz que ele é muito inteligente. “Ele associa o barulho da tarrafa dos pescadores com comida. É só jogar a tarrafa no mar, que ele vai lá perto se alimentar. Os pescadores até reclamaram que ele está espantando os outros peixes, que não chegam mais perto”, afirma Ernesto São Thiago, diretor de turismo da ACIF.
Segundo o cabo Reinildo Goes, da Polícia Ambiental de Santa Catarina, é comum a aparecimento de pinguins no litoral nesta época do ano. "Eles veem em uma corrente fria da Patagônia, mas alguns acabam se perdendo no caminho", diz o cabo. A Polícia Ambiental só recolhe o animal se ele apresentar ferimentos ou sinais de desgaste. "Caso contrário a gente deixa no ambiente natural dele, para ele não sofrer estresse. Geralmente o pinguim fica um tempo no litoral para se alimentar e descansar, e depois segue rumo", afirma Goes.
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